O Diagnóstico é elaborado por uma avaliação com psiquiatra é feita com o objetivo de formular hipóteses diagnósticas e fazer a elaboração do projeto terapêutico, sendo assim, o psiquiatra vai reunir as informações, analisar a história clínica e investigar o estado mental do paciente, e quando necessário podem ser solicitados exames físicos ou neurológicos, de imagem ou laboratório.
O paciente fará uma avaliação psiquiátrica com o objetivo de verificar a necessidade de tratamento medicamentoso da dependência química ou de outro transtorno psiquiátrico comórbido.
Este atendimento e avaliação da efetividade dele será realizado durante todo o tratamento do indivíduo.
Os diagnósticos normalmente são aqueles relacionados às emoções e aos comportamentos.
Ou seja, ele lida com as disfunções do cérebro.
Algumas doenças são mais comuns que outras, mas a maioria não tem cura.
Isso quer dizer que o paciente pode voltar a ter uma vida normal, mas haverá a necessidade de acompanhamento contínuo.
O psiquiatra identifica, cada condição deve ser tratada com medicamentos e doses diferentes.
Listamos alguns dos transtornos mentais mais recorrentes atualmente:
Mudança de humor frequentes: É normal que certas fases da vida sejam mais felizes, outras mais tristes.
Muito do que acontece ao nosso redor vai afetar nosso humor e nossa disposição para cumprir metas ou até socializar.
No entanto, mudanças frequentes demais de humor, especialmente aquelas de extrema alegria ou tristeza, não são tão naturais.
Algumas situações levam a isso, mas é preciso prestar atenção em como você ou a pessoa próxima vai reagir.
Afinal, nada em excesso é saudável.
No caso da dependência química, por exemplo, essas alterações costumam ser mais corriqueiras durante os quadros de abstinência.
Pensamentos destrutivos: Não é normal você ter pensamentos negativos e destrutivos com tanta frequência.
Muitas vezes, o encadeamento de problemas acontece, mas é necessário conseguir também pensar em coisas boas, em projetar momentos melhores.
Se cultivada, a perspectiva negativa pode ser bastante nociva e levar a doenças.
Afastamento Social: Você pode estar cansado e não querer encontrar os amigos no final de semana, isso é normal.
No entanto, ao perceber que esse desinteresse por atividades e hábitos que lhe eram comuns está ocorrendo com muita frequência, tenha atenção.
A vontade de conviver e conversar com membros da família e amigos é um sinal saudável de sociabilidade.
Por outro lado, o desejo de se isolar e estar sempre sozinho de forma prolongada é um indicativo de que algo pode estar errado.
No caso da dependência química, esse é um sintoma bastante comum.
Os adictos costumam abandonar não apenas seu círculo social mais antigo, como também suas rotinas diárias.
Incapacidade de se livrar de um vício: Para controlar certas angústias, tristezas, medos e desânimo, diversas pessoas acabam buscando o álcool e as drogas.
Essas substâncias são, muitas vezes, procuradas para trazer alívio à dor ou às preocupações do dia a dia.
Para alguém que já tem uma condição psiquiátrica, mesmo que não diagnosticada, o uso frequente das drogas pode agravar ainda mais a situação.
A dependência química é uma doença crônica, que pode tanto ter surgido em decorrência de um transtorno mental quanto pode ser a causa de um.
A pessoa não consegue se livrar daquela adicção e desenvolve um quadro mais grave de depressão e ansiedade.
Além disso, o uso de algumas substâncias químicas ilícitas e até lícitas pode causar problemas neurológicos, como esquizofrenia, compulsões ou até transtornos alimentares.
Padrões de sono alterados: Grande parte dos transtornos mentais tem como característica as alterações no sono.
Se, de repente, você começa a ter vontade ou necessidade de dormir muito ou, ao contrário, tem dificuldade de pegar no sono, é melhor procurar um médico.
A insônia, o sonambulismo e os terrores noturnos podem ser sinais ou causas de algum transtorno mental.
É importante ressaltar também que problemas com o sono são manifestações comuns em dependentes de álcool e outras drogas.
Perda do controle: A sensação de não conseguir controlar suas emoções também pode indicar problemas psiquiátricos.
O medo é um dos sentimentos que mais paralisa as pessoas atualmente.
Um receio muito grande e sem uma explicação razoável de sair de casa, por exemplo, não é normal.
Outro problema que atinge diversas pessoas é o estresse.
Se você não está mais conseguindo lidar com as pressões do cotidiano e acaba em um estado permanente de irritabilidade, agitação, nervosismo, tensão ou exaustão, a ajuda de um psiquiatra já se faz necessária.
Mais uma vez, a perda de controle é um sintoma comum no caso de dependentes químicos, especialmente, durante o período de abstinência.
Problemas com autoestima: Uma autoestima muito baixa pode desencadear diversos problemas e precisa de atenção.
Pensamentos negativos sobre si mesmo e a respeito do próprio corpo não podem ser tão frequentes.
Os distúrbios alimentares são bastante comuns devido aos padrões de beleza impostos pela sociedade há tantos anos.
Além da relação com a comida, que pode estar ligada a comer pouco ou em excesso, a busca pela beleza ou aceitação ainda é capaz de desencadear questões como compulsão por compras, por exercícios físicos, entre outras.
Há casos também, sobretudo na dependência química, de um abandono total da autoestima e dos cuidados higiênicos mais básicos.
Como um psiquiatra avalia o paciente: O psiquiatra, como qualquer outro médico especialista, deverá avaliar o paciente conforme os problemas emocionais relatados por ele e pelo histórico familiar de doenças.
Esse é chamado de exame psíquico e tem o objetivo de diagnosticar o transtorno por meio das disfunções e angústias que o indivíduo conta.
Essa primeira conversa com o psiquiatra não é feita de forma apressada, mas no tempo do paciente.
Todas as informações relatadas ao profissional são mantidas em sigilo e, quanto mais detalhadas forem, melhor será para o diagnóstico e a definição correta do medicamento.
O que acontece na primeira consulta ao psiquiatra: A decisão de ir ao psiquiatra pode ser difícil e cercada de receios, porém, desde a primeira consulta, é possível ver que a especialidade médica é como qualquer outra.
Esse primeiro encontro será importante para o profissional conhecer o paciente, escutar o que ele acha que está errado, quais são seus hábitos, seu histórico familiar e de doenças.
O psiquiatra vai realizar uma espécie de entrevista, chamada de anamnese, para obter todas as informações necessárias a fim de estabelecer um diagnóstico.
É muito provável que o paciente saia da consulta com a requisição de alguns exames para verificar se o problema não tem origem em outra condição médica.
Podem ser exames de sangue, ultrassom ou ressonância cerebral.
Existe a possibilidade, também, de que o especialista já receite alguma medicação, porém é preciso entender que ela poderá ser alterada ao longo do tratamento.
O efeito dos remédios pode demorar alguns dias para aparecer, portanto, é fundamental saber lidar com as expectativas e cumprir com atenção as recomendações do médico.
Como o psiquiatra pode ajudar você? O psiquiatra é, acima de tudo, uma pessoa que vai lhe acolher e ouvir.
Muitos pacientes saem aliviados da primeira consulta, já que é um momento de colocar para fora todas as angústias sofridas.
Depois desse passo inicial, o especialista pode optar por um tratamento combinado, que inclui o farmacológico e o psicoterápico, quando um psicólogo é indicado para acompanhar o quadro.
Nesses casos, o psicólogo ajuda na manutenção do recurso terapêutico e a garantir o bom acompanhamento do paciente.
O psiquiatra também vai auxiliar ao longo de todo o tratamento, ajustando as doses e os medicamentos.
Em geral, ele busca identificar no paciente a falta de substâncias químicas que atuam no sistema nervoso central.
Assim, os medicamentos agem corrigindo concentrações incorretas de neurotransmissores do cérebro e as regulam.
ATENÇÃO: Medicação somente por Prescrição Médica, o uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte. Entre os riscos mais frequentes para a saúde daqueles que estão habituados a se automedicar estão o perigo de intoxicação e resistência aos remédios.
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