Diagnóstico Psiquiátrico

Necessidade de um Diagnóstico


O Diagnóstico é elaborado por uma avaliação com psiquiatra é feita com o objetivo de formular hipóteses diagnósticas e fazer a elaboração do projeto terapêutico, sendo assim, o psiquiatra vai reunir as informações, analisar a história clínica e investigar o estado mental do paciente, e quando necessário podem ser solicitados exames físicos ou neurológicos, de imagem ou laboratório.

O paciente fará uma avaliação psiquiátrica com o objetivo de verificar a necessidade de tratamento medicamentoso da dependência química ou de outro transtorno psiquiátrico comórbido.

Este atendimento e avaliação da efetividade dele será realizado durante todo o tratamento do indivíduo.

Os diagnósticos normalmente são aqueles relacionados às emoções e aos comportamentos. 

Ou seja, ele lida com as disfunções do cérebro.
Algumas doenças são mais comuns que outras, mas a maioria não tem cura.

Isso quer dizer que o paciente pode voltar a ter uma vida normal, mas haverá a necessidade de acompanhamento contínuo.

O psiquiatra identifica, cada condição deve ser tratada com medicamentos e doses diferentes.

Listamos alguns dos transtornos mentais mais recorrentes atualmente:

  • Ansiedade: preocupação excessiva e constante com determinadas situações. Pode elevar a frequência cardíaca e a respiração, causar tremores, náusea e sudorese
  • Depressão: também conhecida como transtorno depressivo maior, a doença provoca sentimentos negativos de tristeza, desânimo, perda de interesses, prostração, entre outros. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em todo o mundo, mais de 300 milhões de pessoas, de diferentes idades, sofrem com esse problema.
  • Dependência química: doença crônica causada pelo uso constante de drogas e álcool 
  • Síndrome do pânico: caracterizada por crises fortíssimas de medo que, muitas vezes, ocorrem sem um motivo real de perigo
  • Bipolaridade: está relacionada a alterações de humor da pessoa. Ela alterna episódios opostos de depressão e euforia
  • Espectro da Esquizofrenia: é um transtorno mental crônico, com início mais comum no final da adolescência ou início da vida adulta.
  • Burnout: também chamada de Síndrome do Esgotamento Profissional, é considerada como um evento psicossocial ligado diretamente à situação laboral, em que o sujeito busca a realização pessoal através do seu trabalho.
  • Borderline: Um padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, da autoimagem e dos afetos e de impulsividade acentuada que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos
  • Automutilação: Comportamento de infringir danos e dor a seu próprio corpo, podendo ser de maneira superficial ou não, podendo ter intenção suicida ou não.
  • Ideação Suicida: são como sinais de alerta que podem indicar que a pessoa está passando por um processo de pensar ou planejar o seu suicídio.

Mudança de humor frequentes: É normal que certas fases da vida sejam mais felizes, outras mais tristes.

Muito do que acontece ao nosso redor vai afetar nosso humor e nossa disposição para cumprir metas ou até socializar.

No entanto, mudanças frequentes demais de humor, especialmente aquelas de extrema alegria ou tristeza, não são tão naturais.

Algumas situações levam a isso, mas é preciso prestar atenção em como você ou a pessoa próxima vai reagir. 

Afinal, nada em excesso é saudável.

No caso da dependência química, por exemplo, essas alterações costumam ser mais corriqueiras durante os quadros de abstinência.

Pensamentos destrutivos: Não é normal você ter pensamentos negativos e destrutivos com tanta frequência.

Muitas vezes, o encadeamento de problemas acontece, mas é necessário conseguir também pensar em coisas boas, em projetar momentos melhores.

Se cultivada, a perspectiva negativa pode ser bastante nociva e levar a doenças.

 

Afastamento Social: Você pode estar cansado e não querer encontrar os amigos no final de semana, isso é normal.

No entanto, ao perceber que esse desinteresse por atividades e hábitos que lhe eram comuns está ocorrendo com muita frequência, tenha atenção. 

A vontade de conviver e conversar com membros da família e amigos é um sinal saudável de sociabilidade.

Por outro lado, o desejo de se isolar e estar sempre sozinho de forma prolongada é um indicativo de que algo pode estar errado.

No caso da dependência química, esse é um sintoma bastante comum.

Os adictos costumam abandonar não apenas seu círculo social mais antigo, como também suas rotinas diárias.

Incapacidade de se livrar de um vício: Para controlar certas angústias, tristezas, medos e desânimo, diversas pessoas acabam buscando o álcool e as drogas.

Essas substâncias são, muitas vezes, procuradas para trazer alívio à dor ou às preocupações do dia a dia.

Para alguém que já tem uma condição psiquiátrica, mesmo que não diagnosticada, o uso frequente das drogas pode agravar ainda mais a situação.

A dependência química é uma doença crônica, que pode tanto ter surgido em decorrência de um transtorno mental quanto pode ser a causa de um.

A pessoa não consegue se livrar daquela adicção e desenvolve um quadro mais grave de depressão e ansiedade.

Além disso, o uso de algumas substâncias químicas ilícitas e até lícitas pode causar problemas neurológicos, como esquizofrenia, compulsões ou até transtornos alimentares.

Padrões de sono alterados: Grande parte dos transtornos mentais tem como característica as alterações no sono. 

Se, de repente, você começa a ter vontade ou necessidade de dormir muito ou, ao contrário, tem dificuldade de pegar no sono, é melhor procurar um médico.

A insônia, o sonambulismo e os terrores noturnos podem ser sinais ou causas de algum transtorno mental.

É importante ressaltar também que problemas com o sono são manifestações comuns em dependentes de álcool e outras drogas.

Perda do controle: A sensação de não conseguir controlar suas emoções também pode indicar problemas psiquiátricos.

O medo é um dos sentimentos que mais paralisa as pessoas atualmente.

Um receio muito grande e sem uma explicação razoável de sair de casa, por exemplo, não é normal.

Outro problema que atinge diversas pessoas é o estresse.

Se você não está mais conseguindo lidar com as pressões do cotidiano e acaba em um estado permanente de irritabilidade, agitação, nervosismo, tensão ou exaustão, a ajuda de um psiquiatra já se faz necessária.

Mais uma vez, a perda de controle é um sintoma comum no caso de dependentes químicos, especialmente, durante o período de abstinência.

Problemas com autoestima: Uma autoestima muito baixa pode desencadear diversos problemas e precisa de atenção.

Pensamentos negativos sobre si mesmo e a respeito do próprio corpo não podem ser tão frequentes.

Os distúrbios alimentares são bastante comuns devido aos padrões de beleza impostos pela sociedade há tantos anos.

Além da relação com a comida, que pode estar ligada a comer pouco ou em excesso, a busca pela beleza ou aceitação ainda é capaz de desencadear questões como compulsão por compras, por exercícios físicos, entre outras.

Há casos também, sobretudo na dependência química, de um abandono total da autoestima e dos cuidados higiênicos mais básicos.

Como um psiquiatra avalia o paciente: O psiquiatra, como qualquer outro médico especialista, deverá avaliar o paciente conforme os problemas emocionais relatados por ele e pelo histórico familiar de doenças.

Esse é chamado de exame psíquico e tem o objetivo de diagnosticar o transtorno por meio das disfunções e angústias que o indivíduo conta.

Essa primeira conversa com o psiquiatra não é feita de forma apressada, mas no tempo do paciente.

Todas as informações relatadas ao profissional são mantidas em sigilo e, quanto mais detalhadas forem, melhor será para o diagnóstico e a definição correta do medicamento.

O que acontece na primeira consulta ao psiquiatra: A decisão de ir ao psiquiatra pode ser difícil e cercada de receios, porém, desde a primeira consulta, é possível ver que a especialidade médica é como qualquer outra.

Esse primeiro encontro será importante para o profissional conhecer o paciente, escutar o que ele acha que está errado, quais são seus hábitos, seu histórico familiar e de doenças.

O psiquiatra vai realizar uma espécie de entrevista, chamada de anamnese, para obter todas as informações necessárias a fim de estabelecer um diagnóstico.

É muito provável que o paciente saia da consulta com a requisição de alguns exames para verificar se o problema não tem origem em outra condição médica.

Podem ser exames de sangue, ultrassom ou ressonância cerebral.

Existe a possibilidade, também, de que o especialista já receite alguma medicação, porém é preciso entender que ela poderá ser alterada ao longo do tratamento.

O efeito dos remédios pode demorar alguns dias para aparecer, portanto, é fundamental saber lidar com as expectativas e cumprir com atenção as recomendações do médico.

Como o psiquiatra pode ajudar você? O psiquiatra é, acima de tudo, uma pessoa que vai lhe acolher e ouvir.

Muitos pacientes saem aliviados da primeira consulta, já que é um momento de colocar para fora todas as angústias sofridas.

Depois desse passo inicial, o especialista pode optar por um tratamento combinado, que inclui o farmacológico e o psicoterápico, quando um psicólogo é indicado para acompanhar o quadro.

Nesses casos, o psicólogo ajuda na manutenção do recurso terapêutico e a garantir o bom acompanhamento do paciente. 

O psiquiatra também vai auxiliar ao longo de todo o tratamento, ajustando as doses e os medicamentos.

Em geral, ele busca identificar no paciente a falta de substâncias químicas que atuam no sistema nervoso central.

Assim, os medicamentos agem corrigindo concentrações incorretas de neurotransmissores do cérebro e as regulam.

  • ATENÇÃO: Medicação somente por Prescrição Médica, o uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte. Entre os riscos mais frequentes para a saúde daqueles que estão habituados a se automedicar estão o perigo de intoxicação e resistência aos remédios.

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