Problemas Causados pelo Consumo Excessivo
Quando pensamos em álcool não imaginamos que ele pode trazer tantos prejuízos à saúde quanto o uso de outros tipos de drogas.
O álcool é considerado uma das drogas lícitas mais consumidas no mundo, principalmente por ter o seu consumo facilitado, por sua livre comercialização.
Com o consumo compulsivo e obsessivo do álcool o corpo do indivíduo pode sofrer graves consequências sejam elas a curto prazo ou a longo prazo, devido à predisposição genética ou doenças já existentes.
Não se pode medir se existe um nível seguro de ingestão de bebidas alcoólicas, já que o organismo de cada pessoa reage de modo diferente, independente de quantidade, frequência ou tempo de uso.
O que acontece com o corpo ao ingerir bebida alcoólica?
São variados os efeitos do álcool no organismo e, por isso, são complexos, variando de intensidade conforme características particulares de cada pessoa, pois cada organismo reage de uma forma. Os efeitos do álcool no corpo se encontram relacionados ao metabolismo da pessoa, predisposição genética, estilo de vida, tempo e frequência de uso.
São variados os efeitos do álcool no organismo e, por isso, são complexos, variando de intensidade conforme características particulares de cada pessoa, pois cada organismo reage de uma forma. Os efeitos do álcool no corpo se encontram relacionados ao metabolismo da pessoa, predisposição genética, estilo de vida, tempo e frequência de uso.
A partir do primeiro gole o álcool entra no estômago e rapidamente é absorvido e se inicia a sua viagem pelo corpo através da corrente sanguínea, percorrendo variados órgãos até sua chegada ao cérebro.
A excitação e sensação de felicidade acontecem a partir desse momento, e são bem comuns, porém são efeitos passageiros.
O álcool é uma droga que atua no Sistema Nervoso Central, afetando assim de forma direta muitos órgãos, como o fígado, coração e estômago.
Durante esse processo químico no fígado, nos vinte minutos iniciais a pessoa começa a se sentir mais eufórica, como se pudesse fazer de tudo. Com o consumo recorrente de bebidas alcoólicas a dependência química pode ser instalada. Um único gole é capaz de dar início a um consumo compulsivo e obsessivo.
Os prejuízos à saúde podem até demorar a se manifestarem, ou ficarem amenizados, devido ao aumento da tolerância, mas esse pode ser só o começo de uma enorme desvantagem para a saúde do corpo.
Com quantidades pequenas, o álcool faz com que a pessoa se torne mais desinibida e sociável, porém com o seu aumento ocorre a lentificação, falta de concentração e perda de memória.
Como essa substância age no cérebro atingindo o Sistema Nervoso Central, muitos sintomas do alcoolismo costumam aparecer como: dor de cabeça, capacidade de raciocínio alterada, sonolência, falta de atenção e prejuízos a coordenação motora, enjoo, vômitos, azia e diarreia, além de gerar o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos como por exemplo a depressão.
Muitas pessoas ignoram os prejuízos associados ao consumo de álcool, acreditam que se não exagerar na bebida não terão problema algum.
É justamente nesse tipo de pensamento que mora o perigo. Vale lembrar que os efeitos do álcool podem ser cumulativos com o passar do tempo.
Portanto, o prolongamento de consumo é capaz de provocar prejuízos ao estômago, como o surgimento de úlceras, câncer de esôfago, além de outras áreas como a boca, laringe, fígado e o intestino, além disso, também pode causar pancreatite, inflamação do pâncreas e cirrose.
Hipertensão, arritmia cardíaca e aumento do colesterol também fazem parte dos prejuízos a longo prazo.
Esses efeitos do álcool dependem muito da condição física da pessoa assim como predisposição genética para o desenvolvimento dessas doenças citadas acima.
É de extrema importância compreender que o álcool também é um tipo de droga e que pode gerar uma série de danos à saúde da pessoa, como a física, mental, social e ocupacional.
Ou seja, afetando diferentes tipos de órgãos, como o cérebro, coração, fígado, rim e estômago.
O álcool é uma droga depressora que age no Sistema Nervoso Central alterando algumas de suas funções, diminuindo assim a sua atividade gerando disfunções, que podem provocar doenças graves.
Conforme a pessoa aumenta o seu consumo, o organismo tende a reagir de forma diferente, seguindo algumas etapas.
Diante disso, ocorrem danos nas células nervosas, além de alterações psíquicas, como pensamentos lentos, danos na memória, o que prejudica o julgamento e discernimento.
Como se pode ver, por conta dessas alterações cerebrais, a pessoa fica incapacitada de executar algumas atividades que são consideradas normais para qualquer pessoa como andar, falar e pensar.
À medida que se aumenta o consumo e tempo de uso, os danos cerebrais podem se tornar ainda mais graves.
Assim como o uso de etílicos entra na corrente sanguínea e gera diversas doenças, assim acontece com o coração, o que aumenta os prejuízos associados a esse órgão, podendo causar arritmias e infartos.
Um dos efeitos do álcool danosos ao coração é fazer com que fique acelerado, o uso de álcool em excesso, gera dificuldades para o manter em seus níveis normais, aumentando a frequência dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, o que gera ainda mais preocupações.
Além disso, no mercado existem variados tipos de bebidas alcoólicas e estas tendem a possuir um alto teor de calorias, o que pode gerar mais complicações como diabetes, que também provoca problemas cardiovasculares.
Logo após a absorção do álcool pelo trato digestivo, ele é processado pelo fígado, conforme isso acontece, lesões neste órgão podem acontecer.
Quanto maior a quantidade, maiores são os riscos de lesões no fígado, também chamadas de lesões hepáticas.
Como o fígado possui a capacidade de se regenerar rapidamente de lesões leves, ele pode continuar funcionando de modo normal, por um período de tempo.
Porém, quando o fígado se encontra muito danificado pelos efeitos do álcool a longo prazo, a lesão hepática continua a evoluir, podendo resultar em morte, se a pessoa não parar de beber.
A doença hepática alcoólica se refere a uma lesão que interfere no funcionamento do fígado. Tanto a quantidade quanto a frequência do consumo de álcool podem levar a lesões mais graves no fígado.
Portanto, as pessoas que possuem essa doença hepática, tanto podem não sentir a presença de nenhum sintoma, quanto apresentar febre, fadiga e fígado aumentado o que causa dor e sensibilidade.
Além de questões mais graves como o sangramento e problemas no bom funcionamento do cérebro.
O consumo frequente de bebidas alcoólicas pode ocasionar três principais tipos de lesões hepáticas como o acúmulo de gordura no fígado, também chamada de esteatose hepática, hepatite alcoólica e cirrose.
Outro órgão que sofre com as consequências do consumo crônico e excessivo de bebidas alcoólicas é o rim.
Aquela vontade de urinar que aparece devido a grande ingestão de álcool, pode ser um perigo, pois essa bebida atua no cérebro diminuindo a produção do hormônio que controla a absorção de água nos rins e esse fator também pode levar ao risco de hipertensão arterial.
Os problemas no fígado como por exemplo a cirrose hepática também são capazes de provocar disfunções nos rins, fazendo com que não trabalhem de modo adequado.
Como um dos primeiros órgãos em que a bebida alcoólica passa é o aparelho gastrointestinal, o que tende a aumentar a secreção de ácido clorídrico.
Muitas pessoas ao ingerir essa substância acabam tendo enjoos, náuseas e vômito na chamada “ressaca”.
O álcool tem o poder de gerar irritações ou infecções no estômago, o que pode resultar em uma gastrite aguda por exemplo.
Os sintomas de uma gastrite aguda são dores abdominais, azia, queimação ou perda de apetite.
Existe um limite seguro para o consumo de bebidas alcoólicas?
Muitas pessoas acreditam que se beber pouquinho não vai existir problema algum, mas esquecem que o início do alcoolismo começa com um gole, e este pode acabar gerando um problema grave seja a curto ou longo prazo a depender de cada pessoa.
Claro que vai existir uma quantidade mínima que oferece menos riscos, mas não garante seguridade ou isenção de efeitos nocivos.
Portanto, não existe uma quantidade que seja comprovada, segura e adequada para cada pessoa seja homem ou mulher, pois cada um possui um organismo diferente, além de predisposição genética diferente.
Como Diferenciar o Etilismo e Alcoolismo
No universo do consumo de álcool, dois termos, etilismo e alcoolismo, emergem frequentemente para descrever situações em que as pessoas bebem álcool de maneira prejudicial. Embora pareçam semelhantes à primeira vista, esses termos carregam nuances distintas que são essenciais para entender a complexidade do uso problemático de álcool.
Etilismo é quando alguém bebe muito álcool em algumas ocasiões, como em festas. Isso pode deixar a pessoa se sentindo alegre e extrovertida, mas não significa que ela seja viciada em álcool. Na vida cotidiana, essa pessoa não sente a necessidade de beber o tempo todo.
Em outras palavras, imagine alguém que, de vez em quando, participa de festas ou eventos sociais e, nessas situações, bebe demais, ficando bêbado. No dia a dia, essa pessoa não sente a necessidade de consumir álcool regularmente e não apresenta sinais de dependência. O etilismo é como uma experiência ocasional de bebedeira que não domina a vida cotidiana da pessoa. É importante notar que, embora o etilismo possa ter riscos à saúde e levar a comportamentos de risco durante a embriaguez, ele não é a mesma coisa que o alcoolismo, que é uma condição mais séria caracterizada pela dependência crônica do álcool.
Alcoolismo, por outro lado, é uma condição mais profunda e crônica. Envolve uma dependência física e psicológica do álcool, levando a pessoa a beber mesmo quando enfrenta consequências negativas para a saúde e vida. Essas pessoas não conseguem controlar o consumo e podem desenvolver uma tolerância ao álcool, precisando de mais para obter o mesmo efeito.
Como Identificar a Dependência do Álcool?
A identificação da dependência de álcool envolve um processo que requer a observação atenta de diversos sinais e sintomas, pois a dependência não é determinada por um único indicador, mas sim pela análise de um conjunto de fatores que podem sugerir um problema com o álcool.
Tolerância ao Álcool: A tolerância, segundo o Ministério da Saúde, é definida por uma necessidade de quantidade progressivamente maior de álcool para alcançar a intoxicação ou o efeito desejado. Efeito acentuadamente menor com o uso continuado da mesma quantidade de álcool. Acaba sendo um fenômeno que, ao longo do tempo, uma pessoa desenvolve tolerância ao álcool e não sente os mesmos efeitos com uma quantidade de álcool que antes a afetava. Ocorre um processo de habituação, onde o sistema nervoso central se ajusta ao álcool, tornando-se menos sensível a ele.
De acordo com o Manual MSD, a abstinência é o nome dado a uma série de sintomas que aparecem quando alguém que costumava beber muito álcool para beber ou diminuir muito a quantidade que costumava beber. Esses sintomas acontecem porque o corpo se acostuma com o álcool e fica confuso quando ele não está mais presente. Esses sintomas surgem devido a mudanças no sistema nervoso central, que se adaptam ao álcool ao longo do tempo. É visto sintomas como tremores, fraqueza, dores de cabeça, sudorese, hiper-reflexia e sintomas gastrointestinais, aumento da frequência cardíaca, alucinações, convulsões e delirium tremens (DT). Esses sintomas podem ocorrer dentro de 8 horas após o consumo de álcool.
De acordo com o Manual MSD, a abstinência é o nome dado a uma série de sintomas que aparecem quando alguém que costumava beber muito álcool para beber ou diminuir muito a quantidade que costumava beber. Esses sintomas acontecem porque o corpo se acostuma com o álcool e fica confuso quando ele não está mais presente. Esses sintomas surgem devido a mudanças no sistema nervoso central, que se adaptam ao álcool ao longo do tempo. É visto sintomas como tremores, fraqueza, dores de cabeça, sudorese, hiper-reflexia e sintomas gastrointestinais, aumento da frequência cardíaca, alucinações, convulsões e delirium tremens (DT). Esses sintomas podem ocorrer dentro de 8 horas após o consumo de álcool.
Uma das maneiras pelas quais o álcool impacta a saúde emocional é por meio de mudanças de humor. Muitas pessoas que lutam contra o alcoolismo experimentam oscilações de humor, que podem variar de euforia e impulsividade durante o uso do álcool a sentimentos de ansiedade, depressão e irritabilidade quando estão sóbrias.
Essas mudanças de humor podem ser causadas por fatores, incluindo alterações químicas no cérebro provocadas pelo consumo excessivo de álcool e o impacto do alcoolismo nas relações interpessoais e no bem-estar emocional.
O alcoolismo e a ansiedade frequentemente estão interligados, com um impacto ou outro de várias maneiras. Pessoas que sofrem de ansiedade podem ser mais propensas a recorrer ao álcool como uma forma de autotratamento para aliviar os sintomas de ansiedade. No entanto, o álcool pode inicialmente parecer aliviar a ansiedade, mas, a longo prazo, pode agravar os sintomas e contribuir para a ansiedade.
A revista ‘’ Alcohol: Clinical & Experimental Research Alcohol’’ se propôs a mostrar essa relação, mostrou que o alcoolismo e a ansiedade muitas vezes estão interligados, o estudo concluiu que ambos são comórbidos, ou seja, ocorrem juntos com frequência.
O uso excessivo de álcool comumente pode contribuir para o desenvolvimento de transtornos de ansiedade, como o transtorno de ansiedade generalizada e o transtorno do pânico. O álcool influencia a química cerebral e a abstinência pode desencadear sintomas de ansiedade.
Alcoolismo e Depressão: O álcool é uma substância que afeta o sistema nervoso central, causando efeitos depressores. Esses efeitos diminuem a atividade de certas partes do cérebro, afetando funções como julgamento, comportamento, respiração e frequência cardíaca. Isso pode piorar os sintomas de depressão.
De acordo com Ministério da Saúde, a depressão pode se caracterizar com sentimentos de tristeza, pessimismo e uma baixa autoestima, muitas vezes se manifestando juntos, sono ou apetite desregulados, sensação de cansaço e falta de concentração. Os sintomas podem ser prolongados ou recorrentes.
A relação entre alcoolismo e depressão é complexa e muitas vezes problemática. Pessoas que lutam contra o alcoolismo têm uma tendência maior a desenvolver depressão, e vice-versa. Essa ligação pode agravar ambos os distúrbios e criar um ciclo de dependência e sofrimento.
O alcoolismo é muitas vezes utilizado como uma forma de auto tratar os sintomas da depressão, já que o álcool pode aliviar temporariamente sentimentos de tristeza e ansiedade. No entanto, o uso prolongado do álcool pode piorar a depressão, levando a uma espiral descendente. O uso constante de álcool pode agravar a depressão e levar ao suicídio.
Avaliação por um psiquiatra: Somente um profissional habilitado pode diagnosticar a existência ou ausência da doença e direcionar para o tratamento necessário.
Psicoterapia: É uma forma de tratamento que pode ajudar o indivíduo a lidar com os problemas emocionais que levaram ao alcoolismo e a desenvolver habilidades para lidar com situações estressantes sem recorrer ao álcool.
Uso de medicamentos: Existem medicamentos que podem ajudar a reduzir a vontade de beber e controlar os sintomas de abstinência.
Grupos de apoio: Grupos como os Alcoólicos Anônimos podem ser uma fonte de suporte emocional e motivação para o indivíduo em recuperação.
É importante que o tratamento do alcoolismo seja integrado com a atenção à saúde mental e física do indivíduo, incluindo a prevenção e tratamento de transtornos mentais associados ao alcoolismo.
A partir do momento que aquela bebida se torna algo mais frequente levando a pessoa a consumir de forma excessiva, é hora de começar a procurar ajuda.
O dependente começa a se isolar e demonstrar comportamentos diferentes do que tinha antes, e assim, diversas áreas da vida começam a se modificar em função da manutenção desse consumo.
Importante lembrar que a hora de se procurar ajuda é a qualquer momento em que se notam prejuízos e riscos na vida da pessoa que bebe de forma excessiva.
A dependência alcoólica começa a tomar conta até mesmo do tempo livre que se tinha, causando isolamento, irritabilidade, desonestidade, problemas financeiros ou até mesmo ideação suicida, causadas por alterações psíquicas como ansiedade e depressão.
O álcool até parece ser uma substância inofensiva, mas o que muita gente não conhece são os prejuízos e riscos associados a essa bebida.
O alcoolismo é uma doença complexa que afeta não apenas a saúde física, mas também a saúde mental das pessoas. O consumo excessivo de álcool pode levar a uma série de problemas, incluindo mudanças de humor, ansiedade e depressão. O álcool é muitas vezes usado como uma forma de auto tratar esses sintomas, criando um ciclo prejudicial. No entanto, existem medidas eficazes para tratar o alcoolismo e proteger a saúde mental.
A tolerância ao álcool é um dos primeiros sinais de dependência, e isso significa que uma pessoa precisa de quantidades crescentes de álcool para sentir os mesmos efeitos que sentiu anteriormente. Essa necessidade crescente de álcool está relacionada a alterações no sistema nervoso central e pode levar a sérios sintomas de abstinência, incluindo ansiedade, tremores, irritabilidade e outros.
Um dos melhores e principais tratamentos, para se evitar todos esses problemas é parar de beber, porém, isso é uma tarefa difícil e sozinho você pode não conseguir, procure ajuda caso esteja passando por isso, ou conheça alguém, estaremos sempre à disposição para cuidar de você.
O tratamento do alcoolismo envolve avaliação por profissionais de saúde, psicoterapia, uso de medicamentos e participação em grupos de apoio. Além disso, é importante garantir uma atenção integral à saúde, abordando tanto os aspectos físicos quanto os mentais do alcoolismo. O objetivo não é apenas abordar o vício em álcool, mas também os possíveis transtornos mentais associados.
O alcoolismo tem implicações significativas para a saúde mental, afetando tanto o bem-estar emocional quanto o desenvolvimento de transtornos como ansiedade e depressão. Identificar o problema, procurar tratamento e conscientizar a sociedade sobre a gravidade do alcoolismo são etapas essenciais para proteger a saúde mental e melhorar o bem-estar geral das pessoas afetadas por essa condição.
Caso você ou alguém próximo esteja lidando com o alcoolismo, é essencial entender que buscar ajuda e iniciar uma jornada de recuperação é um passo valioso, independentemente da idade ou da fase da vida em que se encontra. O suporte e o incentivo de amigos e familiares desempenham um papel fundamental no processo de recuperação, o amor e o apoio àqueles que nos cercam podem fornecer a motivação necessária para enfrentar os desafios da jornada rumo à sobriedade e ao bem-estar. Há sempre a possibilidade de esperança, força e oportunidade de construir um futuro mais saudável e pleno pela frente.
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